domingo, 29 de janeiro de 2012


Mal começamos 2012 e sinais de destruição estão por toda a parte. Além de destroços e perdas materiais, são objeto de preocupação as várias contaminações e consequentes doenças. Mas o pior mesmo são as vidas ceifadas. Nesses episódios percebe-se que o homem não cumpre bem o seu papel de gestor (mordomo, administrador) do mundo, como Deus delegou. Não podemos controlar os fenômenos da natureza. Porém, é possível prevenir-se para os acidentes geográficos previsíveis e outras situações inusitadas. A lei da gravidade desempenha o seu papel de atrair

os desafios da vida! Deus ouviu o clamor do povo escravo. E chamou e capacitou alguém para liderar e organizar o povo. Ele tinha um plano. Ele confiou a missão a Moisés. Também lhe confia uma missão. Moisés é o líder, mas é também o servo. É o instrumento de bênçãos para o povo, mas também é um vaso de barro, moldável e útil aos propósitos divinos. Foi assim que o povo de dura cerviz, teimoso, queixoso, insensível caminhou. Quantas e preciosas lições aprendemosos corpos para o centro da terra. E os homens são dotados de inteligência para viver no
planeta de forma responsável. Afinal, os prédios que caíram não haviam apresentado nenhum sinal de alerta? O Rio de Janeiro instala UPPs, prende bicheiros, organiza o maior carnaval do mundo, prepara-se para receber grandes eventos esportivos, mas não se atenta para os antigos prédios da envelhecida Cinelândia? E o irresponsável comandante Gregório de Falco não sabia dos riscos de navegar o Costa Concordia nas cartas náuticas, enquanto se distraia com uma convidada? E onde estavam o vice-comandante e a mulher que deveria substituí-los? E como se explica uma tripulação que não sabia o que fazer nas operações de salvamento? Também as autoridades não sabiam que as chuvas do verão e o excesso de águas da estação causam danos às cidades ribeirinhas? Por que não se
preparam adequadamente para oferecer melhor suporte aos lugares de risco já conhecidos de toda a população, principalmente nas bonitas serras fluminenses? Esses episódios catastróficos revelam a

fragilidade de nossos sistemas e desqualificação dos nossos serviços. Coincidência ou não, são acidentes ocorridos nos países do jeitinho brasileiro ou do atrapalhado Berlusconi. Pior que o povo... bem, o povo é uma outra história. Por sinal, uma h i s tó r i a que se repete. N ã o podemos i g n o r a r ou esquecer que os nossos caminhos estão repletos de i m p r e - v i s t o s , i n t e m -p é r i e s , dificuldades! Por exemplo: o povo que, por bondade e misericórdia divina, conquistou a liberdade do cativeiro egípcio também não se preparou para enfrentar os seus desafiantes caminhos. Ao contrário, desde o anúncio da libertação, o povo que ansiava novos caminhos há “somente” 430 anos, começa reclamar e se queixar, e reivindicar direitos e privilégios. E não merecia, nem fazia por merecer! Surgem problemas e a primeira reação é “retroceder” – não é assim que fazemos ainda hoje? Também, percebemos como somos desorganizados, desprevenidos, despreparados. Sonhamos com um mar de rosas, mas esquecemo- nos dos acúleos que nos espetam. Queremos mil coisas, mas não nos preparamos devidamente. Assim aconteceu com o povo de Israel no Egito, ou no navio que naufragou, ou nas enchentes da estação e, agora, nos prédios que caíram. Lamentável e tardiamente, os episódios de ontem e de hoje
radiografam povo despreparado para enfrentar
com esta gente que, ao final, obteve êxito. Não há dúvida, foi uma caminhada transformadora. Como também pode ser a nossa caminhada. Em meio aos muitos desafios, Deus orienta Moisés:
“diga ao povo que marche”! Mesmo após ver ou viver experiências de morte, Deus conclama o povo a prosseguir. Ainda hoje, como igreja e como nação, é o que ainda nos resta: “marchar”, “caminhar” para frente, para o alto! Deus deseja nos abençoar! Que assim seja!

Wilson Emerick
emerick@ipcamp.org.br

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Há mais de 30 anos, Marçal dos Santos (My Consulting) tem trabalhado com problemas de TI (Tecnologia da Informação) e Telecom (Telecomunicações) em instituições e empresas como a Ericsson, Tellabs, Maksen Consulting, Alcatel-Lucent, Universidade Estadual de Campinas, Sisco Sistemas, Datapart, Instituto Agronômico de Campinas, para as quais situações diversas do dia-dia da infraestrutura de informática e redes foram administradas no que diz respeito a Design, Implementação, Operação, Suporte, Otimização, Monitoramento e tomada de decisão, bem como oferecidas soluções de Provedores Globais do mercado (Ericsson, Alcatel-Lucent, Tellabs).