segunda-feira, 28 de setembro de 2015

WEBinar

Nestes últimos meses tenho assistido alguns seminários na Internet de excelente qualidade. Eles estão sendo chamados de Webinar (Web-based seminar), pois são utilizadas ferramentas das mais diversas via WEB, ou Apps próprios para PC ou devices móveis.

Detalhe: Todos gratuitos.




Os que me vem chamando atenção, são aqueles disseminados pela Light Reading. Os Webinars são de aproximadamente 1 hora e sobre os mais variados temas, como: New IP, IoT, Gigabit/Broadband, Mercado móvel, Cabo, Tudo de Optical, Ethernet/IP, Data Center, SDN, NFV, Video, etc. As ferramentas usadas te deixam como em um perfeito auditório, onde pode fazer perguntas aos palestrantes, e ter acesso a todo material. Embora todos patrocinados pelos principais fornecedores como Huawei, Ericsson, Alcatel-Lucent, Juniper, e muitos outros, o Webinar não traz apenas mensagens "marketeiras", mas conceitos excelentes aceca do que eles estão produzindo e as necessidades e status atuais do mercado em seu segmento. 

Setephen Saunders, o fundador do Light Reading (veja o histórico), e seus editores preparam um calendário anual de temas e juntos com os patrocinadores levam a cabo uma divulgação da tecnologia para a industria de Telecom bastante atraente para o mercado. 

Vale a pena conferir ! 

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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O fim da TV ?



Recentemente o CEO da Netflix, Reed Hastings disse que em 10 a 20 anos a TV do jeito que conhecemos não existirá mais.

Tudo provavelmente migrará para a Internet.

Se depender também da previsão já para 2016, feita por analistas de Wall Street, publicado num post da revista Variety, nos EUA o canal mais assistido nos lares será o Netflix. o sucesso do Netflix e de suas séries originais, como “Orange is the New Black” e “House of Cards”, se deve à internet. Mas também à análise de dados da plataforma. Uma base perfeita usuário a usuário, com tudo que ele assistiu, que horas, quanto tempo, quantas vezes e em que local. Incrível !

O Netflix gosta de dizer que sempre está aprendendo, toda a vez que apresenta uma nova série, estão analisando e tentando descobrir o que funcionou e o que não funcionou, para que possam fazer melhor na próxima vez. Com o imediatismo da interatividade da Internet isto é muito rápido e preciso, já as pesquisas feitas por outros tipos de canais que dependem de agências, organismos de pesquisas são muito mais lentos e com margens de erro.

Há algum tempo falavamos do fim da mídia impressa, agora falamos da televisiva. Bom que fique bem claro, o que está mudando são formatos, linguagens, e a MÍDIA onde circula, trafega a informação, esta jamais deve acabar, pelo contrário se tornar mais acessível possível à todas as pessoas, fazendo a verdadeira democratização do conhecimento.





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Banda Larga, onde estamos ?

Acompanhando a Internet no Brasil desde os primórdios, ou será que poderiamos chamar de pré-história da Rede das Redes ? Sim, pois me lembro ainda da primeira conexão feita entre Fapesp, USP e Unicamp, com modems de 4800 bps no link da Fapesp com o Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory), entre Fapesp-USP, e um entre Fapesp-Unicamp. Me arrisco aqui em algumas considerações e por que não críticas ao nosso atual estágio de conexão e velocidades médias. 


Para quem acha ridículas as velocidades acima (e hoje são mesmo, aliás nem mais existem, a não ser quando seu provedor não funciona e te dá desespero quando faz uma medição), nos anos de 1988/89 até que não eram tão problemáticas, pois o WWW engatinhava e o que trocavamos entre os computadores eram textos de e-mail, arquivos (pequenos) e login em máquinas remotas. A Internet no Brasil era só acadêmica e nos preparavamos para convencer as operadoras (estatais na época) que isto seria um bom
negócio. Quem ainda quer ver um pouco do passado, leia uma boa reportagem do TecMundo em 2011, "20 anos de internet no Brasil: aonde chegamos?", outra entrevista de 2014 com o Demi Getschko, Olhar Digital


Quase 10 anos depois, colaborei com testes em Cable Modems (modelos Lan-City da extinta Digital Equipment Corporation) na rede de cabos da empresa VC-TV a Cabo de Campinas (adquirida por um grupo Argentino e posteriormente pela NET). Detalhe, esta rede na época não estava ainda preparada para uso de dados two-way, o que nos obrigava a ajustar frequências quase que diariamente para continuar testando. Como num post anterior aqui, fui buscar a matéria da Folha que guardo com carinho em papel, mas nem precisou olha aí no acervo da Folha o caderno todo da então Folha Informática de 07/08/1996 com a matéria de capa "Campinas testa Internet via TV a Cabo" e nas páginas internas a matéria completa. 

Bom chega de saudosismo ! Agora em 2015 Onde estamos afinal com nossas conexões de Internet tão imprescindíveis à vida de qualquer pessoa hoje em  dia ? O Brasil tem destaque em algumas coisas como penetração da Internet, considerando número de endereços IPV4, somos o 3o país com 48.167.070 de endereços e um crescimento YoY de 17%. Teria sido fruto de um lote generoso lá no passado ? Outra consideração é o declínio de IPV4 em alguns países, que mostra a adoção mais rápida do IPV6, coisa que parece que mais uma vez vai atrasar no Brasil. Entre os 10 países com maior tráfego de IPV6 no Q1-2015 o único país Latino Americano que aparece é o Peru, com 13%.

Se por um lado aparecemos bem em números de conexões, considerando endereços IPV4, lamentável dizer que em velocidade média estamos muito abaixo de vários países. Triste constatar isto, alguém que ajudou a testar Cable Modems de 10 Mbps a 20 anos (no teste eu e o Roberto Piloto tinhamos a velocidade da rede local da Unicamp em nossas casas). Aparecemos na lista em 89o lugar globalmente, no relatório da Akamai (akamai’s [state of the internet]Q1 2015 report). Melhoramos algumas posições se pensamos em Pico das conexões, 82o lugar, mas ainda abaixo de países amigos aqui da America do Sul. Não deixe de ler o relatório completo. 



Creio que não seja necessário discorrer aqui da importância de termos uma posição melhor em Ranking de penetração e velocidade média de Internet, já que informação hoje é força motriz para a sociedade cada vez mais conectada. Outro dia li o post do Nizan Guanaes no LinkedIN, "Eu sou Investment Grade" , sobre o rebaixamento da nota do Brasil pela S&P, onde várias Instituições e setores foram mencionados por ele, como excelência no Brasil. 

A Internet Brasileira, precisa urgente de Investimentos para dar uma arrancada nestas posições, e aí o setor poderá dizer também  "Eu sou Investment Grade". 

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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Youtube e o CameraWeb Unicamp

Por volta de 1997 (Já nem me lembro mais, como na música de Renato Russo) iniciamos um trabalho que denominamos CanalWeb Unicamp, eu e o amigo (as vezes ele era um funcionário da minha equipe) Roberto Piloto, quando eu era então Coordenador da área de Suporte a Sistemas do Centro de Computação da Unicamp. A idéia era armazenar vídeos produzidos na Unicamp (Palestras, eventos, talvez aulas !). A tecnologia que utilizavamos era comprimir os arquivos pelas tools do RealVideo somente (RealPlayer, RealEncoder que agora é RealTimes)mas tools que se mostravam bem atraentes em performance e qualidade, e armazená-los em um espaço dos servidores do Centro de Computação e disponibilizar para acesso e visualização em uma página WEB.




O tempo passou, e não criamos uma empresa, ou evoluímos o modelo, o pessoal da Unicamp sim, pois o portal esta no ar até hoje e muito bem elaborado e cuidado, O Portal agora denominado "CameraWeb, Servidor de Conteúdo Multimídia - CCUEC - Unicamp". Leia também o histórico, documentado na página Sobre o site ! 

Para ser mais saudosista ainda, achei uma das várias reportagens que o Unicamp Notícias fez sobre o nosso projeto da época (1998, é só clicar para dar um zoom ai na imagem !) 

Talvez paralelamente, ou posteriormente sem um saber do outro, várias iniciativas como esta nossa eram realizadas ao redor mundo, mas sem dúvidas a que veio pra ficar e ser dona do espaço quase que integralmente foi o YouTube
O YouTube foi lançado em maio de 2005 para que bilhões de pessoas possam descobrir, assistir e compartilhar os vídeos mais originais já criados. O YouTube oferece um fórum para as pessoas se conectarem, se informarem e inspirarem umas às outras por todo o mundo, bem como atua como plataforma de distribuição para criadores de conteúdo original e anunciantes grandes e pequenos.

Do seu próprio site algumas estatísticas impressionantes:

Produto

  • O YouTube tem mais de um bilhão de usuários
  • Todos os dias as pessoas assistem a centenas de milhões de horas de vídeo no YouTube e geram bilhões de visualizações
  • Ano após ano, o número de horas por mês que as pessoas assistem no YouTube cresce até 50%
  • 300 horas de vídeo são enviadas ao YouTube a cada minuto.
  • Até 60% das visualizações de um criador de conteúdo vêm de fora de seu país de origem
  • O YouTube está localizado em 75 países e disponível em 61 idiomas
  • Metade das visualizações do YouTube é em dispositivos móveis
  • A receita para dispositivos móveis no YouTube é de mais de 100% ano após ano

Publicidade

  • Mais de um milhão de anunciantes estão usando as plataformas de anúncios do Google. A maioria são pequenas empresas
  • 85% de nossos anúncios TrueView In-stream podem ser ignorados
  • O Google Preferred é um grande sucesso. Reservamos esforços antecipados de algumas das principais agências, como OMG, Digitas, IPG, Carat e SMG. Além disso, vendemos a maior parte de nossos produtos oferecidos
  • Para os adolescentes americanos, os principais criadores de conteúdo do YouTube são mais populares do que as celebridades em destaque (revista Variety)

Investimentos em nossos criadores de conteúdos

  • Entre 2013 e 2014 (10/10/14), a receita do parceiro foi de mais de 50%
  • Investimos em nossos criadores de conteúdo:
    • Os YouTube Estúdios inaugurados em Los Angeles, Tóquio, Londres, Nova York e São Paulo trazem mais de 60 mil pessoas criadoras de mais de 6.500 vídeos que geraram mais de 50 milhões de horas de exibição, ou mais de 5.700 anos
    • As campanhas de promoção multimídia lançadas destacam os principais criadores de conteúdo no YouTube em sete países no mundo, o que aumenta em quatro vezes o reconhecimento dos que estão em destaque
    • Dos mais de 100 canais que financiamos em 2011, 86 estão entre o 1% de todos os principais canais do YouTube, 25 tem mais de um milhão de inscritos e recebem juntamente mais de 750 milhões de visualizações por mês
  • Mais de um milhão de canais em dezenas de países estão gerando receita a partir do Programa de parceria do YouTube e milhares de canais têm receita anual de até seis dígitos.
  • Investimos dezenas de milhões de dólares em Content ID, nosso sistema de gerenciamento de direitos autorais. O resultado é que, desde 2007, pagamos mais de um bilhão para parceiros que optaram por gerar receita com as reivindicações deles por meio do uso do Content ID.
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terça-feira, 8 de setembro de 2015

O site Teleco

Um dos pontos mais abrangentes de consulta para o mercado de Telecom no Brasil e na America Latina é o site Teleco http://teleco.com.br. 


Ao longo destes anos todos que estou no mercado de telecomunicações, ele tem sido de grande ajuda, quando queremos saber as principais estatísticas, números do mercado Brasileiro, por exemplo. 
Quanto se cresceu ou diminuiu em determinada tecnologia, as próprias informações sobre as tecnologias como estão sendo implementadas, por operadora para redes móveis, fixa, satélite, etc. 

Em relação ao resto do mundo, uma boa visão é dada sobre o mercado das Américas, Europa, Africa e Ásia. Enfim todo o mundo. 

Recomendo uma pesquisa e navegação por suas páginas, caso você ainda não conheça. 

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Há mais de 30 anos, Marçal dos Santos (My Consulting) tem trabalhado com problemas de TI (Tecnologia da Informação) e Telecom (Telecomunicações) em instituições e empresas como a Ericsson, Tellabs, Maksen Consulting, Alcatel-Lucent, Universidade Estadual de Campinas, Sisco Sistemas, Datapart, Instituto Agronômico de Campinas, para as quais situações diversas do dia-dia da infraestrutura de informática e redes foram administradas no que diz respeito a Design, Implementação, Operação, Suporte, Otimização, Monitoramento e tomada de decisão, bem como oferecidas soluções de Provedores Globais do mercado (Ericsson, Alcatel-Lucent, Tellabs).